Neste conjunto de obras, Pedro Neves trabalha a ideia de “tripa” através de pinturas que exploram, em objetos representados em tamanhos médios e com escolhas de composição e cores reduzidas, a materialidade da palha. Já a ideia de “massa” está presente em representações de figuras humanas em dimensões maiores e telas preenchidas por mais cores, estampas, volumes e detalhes.
A expografia organiza essas pinturas criando um percurso circular, na intenção de sugerir a estrutura de roda presente em diversas manifestações da cultura afro-brasileira, como nas rodas de samba, de capoeira e do candomblé. A experiência de percorrer esse caminho e de estar rodeado pela grandeza dessas figuras reduz a distância entre o espectador e a obra, criando uma sensação de ser incluído e participante nesse acontecimento.
Carolina Maia
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